GUERRA FRIA
A chamada Guerra Fria
aconteceu após a Segunda Guerra Mundial, onde a luta pela hegemonia política
mundial estava em jogo. É contínua a ideia de bipolaridade, onde envolvia dois
grandes blocos políticos e econômicos, compostos pelos países: Estados Unidos e
União Soviética. Essa disputa hegemônica era cercada de interesses, em que a
União Soviética queria expandir o sistema Socialista, tendo como partido o
(Partido Comunista) e os Estados Unidos o sistema Capitalista. O Comunismo defendia
a igualdade social e o Capitalismo a economia de mercado e propriedade privada.
O termo “guerra fria”
foi associado porque essa guerra aconteceu somente no campo ideológico e não houve
confronto direto, ou seja, ausência de luta armada.
O conceito de “paz
nuclear” associado a essa ausência de luta direta é uma das correntes para a
explicação dessa guerra para Lehamann (2003, p.70);
“a paz nuclear ajuda a colocar a questão da
importância das forças materiais (no caso, de uma tecnologia militar), na
determinação da política externa das duas superpotências”.
Segundo Lehamann (2003,
p.71) citando Gaddes (1992, p.171), “A primeira das explicações de Gaddes é a
paz nuclear: a ideia de que as armas nucleares detiveram aqueles que teriam
escolhido outra política. Na medida em que este grande diferencial em potencial
destrutivo estava ao alcance tanto dos Estados Unidos quanto da União Soviética,
nenhum dos dois estaria disposto a arriscar-se no uso da força para atingir
seus objetivos, como fariam antes”.
Durante a década de 70, a Guerra Fria apresentou uma
nova relação entre as duas superpotências, nas administrações de Brezhnev líder
da União Soviética e Nixon dos Estados Unidos. Esse período foi chamado de
Détente (1962-1979), na qual é definido como uma situação internacional na qual
nações que mantinham relações hostis passam a restabelecer relações diplomáticas.
A Guerra fria terminou com um ato simbólico que foi a Queda do Muro de Berlim
em 1989.
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