quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

A Descolonização Afro-Asiática e a Revolta contra o Ocidente

Descolonização é a tentativa de superação de uma dominação. Tal fato, ocorrido na África e na Ásia, foi um movimento de desmontagem da ordem vigente desde as grandes navegações. Resultado, em parte de problemas decorrentes da era colonial, do declínio de potências coloniais e em parte devido ao crescimento de movimentos de libertação nacional dentro das próprias colônias.

O processo de descolonização da Ásia e da África ganhou um grande impulso após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), devido à perda da hegemonia europeia como na França e na Grã-Bretanha, e também devido ao crescimento de movimentos de libertação nacional dentro das próprias colônias, sendo assim, essas colônias passaram a ter consciência de seus potenciais. As potências do velho continente exerciam hegemonia sobre outras regiões do mundo, envolvendo os aspectos: econômico, político, diplomático e militar.

Os povos africanos após o fim da Segunda Guerra Mundial possibilitaram avançar na luta de emancipar suas nações para inviabilizar o contínuo crescimento da supremacia europeia sobre as mesmas. Em relação a esses movimentos de descolonização africana, tiveram como resultado a união das mesmas que girou em torno de realizações de congressos que ficaram conhecidos como Pan-Africanos. 

Considerando esses movimentos de descolonização, diz Silva (2008, p. 182):



“O primeiro grande movimento de descolonização, ocorrido durante a década de 1940, atingiu principalmente os países asiáticos – Índia, Paquistão, Birmânia, Ceilão, Indonésia. Já nos anos 50, tal movimento deslocou-se para a África, onde se assistiu à independência de países como Gana, Quênia, Senegal e Congo Belga, além do início do movimento de libertação nacional na Argélia.”

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