A
Descolonização Afro-Asiática e a Revolta contra o Ocidente
Descolonização
é a tentativa de superação de uma dominação. Tal fato, ocorrido na África e na
Ásia, foi um movimento de desmontagem da ordem vigente desde as grandes
navegações. Resultado, em parte de problemas decorrentes da era colonial, do declínio de potências coloniais e em parte devido ao crescimento de movimentos de libertação nacional dentro das próprias colônias.
O processo de
descolonização da Ásia e da África ganhou um grande impulso após a Segunda Guerra
Mundial (1939-1945), devido à perda da hegemonia europeia como na França e na
Grã-Bretanha, e também devido ao crescimento de movimentos de libertação
nacional dentro das próprias colônias, sendo assim, essas colônias passaram a
ter consciência de seus potenciais. As potências do velho continente exerciam
hegemonia sobre outras regiões do mundo, envolvendo os aspectos: econômico,
político, diplomático e militar.
Os povos africanos após
o fim da Segunda Guerra Mundial possibilitaram avançar na luta de emancipar
suas nações para inviabilizar o contínuo crescimento da supremacia europeia
sobre as mesmas. Em relação a esses movimentos de descolonização africana,
tiveram como resultado a união das mesmas que girou em torno de realizações de
congressos que ficaram conhecidos como Pan-Africanos.
Considerando esses
movimentos de descolonização, diz Silva (2008, p. 182):
“O primeiro grande movimento de descolonização, ocorrido
durante a década de 1940, atingiu principalmente os países asiáticos – Índia,
Paquistão, Birmânia, Ceilão, Indonésia. Já nos anos 50, tal movimento
deslocou-se para a África, onde se assistiu à independência de países como
Gana, Quênia, Senegal e Congo Belga, além do início do movimento de libertação
nacional na Argélia.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário