quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

A Amazônia da Guerra Fria: meio ambiente, desenvolvimento e soberania

A Amazônia ou Floresta Amazônica é a principal floresta tropical de todo o mundo, sua maior área concentra-se no território brasileiro, mas também engloba outros países como o Suriname, Guiana Francesa, Guiana, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia.  A Amazônia brasileira incorpora os estados do Amazonas, Amapá, Pará, Acre, Rondônia, Roraima, Tocantins, o oeste do Maranhão e o norte do Mato Grosso. 
Essa floresta é muito importante para o mundo, pois sua fauna e flora são incomparáveis, existem diversas espécies de animais que até hoje nem todos são conhecidos pelo homem, suas plantas são usadas pela ciência para diversos tratamentos médicos. Toda essa beleza não passou despercebida pelo mundo, se tornando alvo de interesses internacionais tendo como consequência desentendimentos em volta da questão da soberania.
A imprensa nacional e internacional tornou como discussão a temática desta soberania, caso esse atingindo o âmbito político. Um exemplo desse embate no cenário político aconteceu no governo do então presidente na época José Sarney, onde ficou conhecida sua frase “não venderemos nenhum palmo da Amazônia” em resposta a uma publicação da imprensa americana onde se dizia que a Amazônia estava à venda. Com relação a esse fato, Myamoto (2013, p. 2) comenta que,

“Fatos como esses, que com certa assiduidade frequentam a imprensa nacional e internacional, indicam como questões ligadas ao território, sobretudo referentes à perda de autonomia e soberania sobre a região, motivam discussões calorosas, com os personagens envolvidos procurando cada um deles aparecer como o mais ardente defensor dos interesses nacionais”.


Com o fim da Guerra Fria, colocou-se a necessidade da reconsideração das formas e da oportunidade de um uso cotidiano da força, na medida em que o Estado nacional perdeu força. A presença das forças armadas na região ficou mais nítida principalmente após o final da Guerra Fria, quando a grande ameaça era o comunismo, e o período inicial da redemocratização no Brasil. 
Atualmente, a manutenção da soberania sobre a Amazônia, pode ser vislumbrada através da ativação do primeiro complexo operacional de segurança da Amazônia (SIPAM-SIVAM) que retoma uma posição assertiva do Estado em defesa da soberania nacional. 

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